Marcha ré – Proposta da Dataprev deve cair

Dataprev volta atrás e deve diminuir reajuste para os trabalhadores. Pelo menos foi o que o SINDPDRJ informou aos trabalhadores da DATAPREV em assembleia hoje no prédio da AR, no Rio de Janeiro.

Segundo o sindicato, a empresa foi desautorizada a aplicar o reajuste antes oferecido de 8,17%. Ou seja, se a informação realmente proceder, o que já era ruim ficará ainda pior. E agora?

A saída já antecipada aos trabalhadores pelo próprio SINDPD RJ é o dissídio de natureza econômica que, rapidamente, já foi apresentada nesta assembleia e aprovada. Ou seja, os trabalhadores do RJ decidiram autorizar a FENADADOS para entrar com dissídio caso a empresa baixe a proposta do 8,17%. Assembleias em outros estados devem ocorrer e tirar suas decisões nos próximos dias.

Mas aí vem mais uma pergunta: a DATAPREV vai concordar? O dissídio só pode ser solicitado quando ambas as partes aceitarem ou diante de greve da categoria. Sem greve, resta saber se a empresa vai assinar. E ainda que a DATAPREV assine, sem pressão e mobilização da categoria, quando teremos esse julgamento? 2016? Será que neste contexto atual, o judiciário irá nos garantir “ao menos a inflação”(o que muitos defendem)?

Estejam atentos, trabalhadores. O anúncio de cortes, a proposta indecente do SERPRO, entre outras, são um sinal claro de que podemos ter uma derrota inédita nesta campanha, com perdas que JAMAIS serão recuperadas.

Ugo Cavalcanti
OLT

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Moção de Apoio

À ANED e OLTs de AL, BA, RJ(AR), PA, SC, SP e PB

A FENADADOS sentiu o golpe. Na verdade, tomou as dores do SINDPD RJ e fez uma verdadeira lambança em sua defesa. Atacou infundadamente umas das poucas instituições que tem o apoio dos trabalhadores: ANED e OLTs. Seria uma surpresa se não viesse de uma Federação que ano após ano só tem atacado e prejudicado o trabalhador. E as maiores testemunhas disso são os próprios empregados da DATAPREV, que já conhecem o modus operandi desta “representação”.

A OLT Paraíba, através desta nota, vem se solidarizar com a ANED e todas os representantes de base(OLTs) que foram agredidos pela FENADADOS por assinarem a Nota de Repúdio contra as atitudes antissindicais do SINDPD RJ na última assembleia do dia 22/07, no prédio da AR, no RJ. Lamentável que a Federação não saiba lidar com os contrários as suas posições. Certamente é por esta razão que vários sindicatos buscaram e conseguiram a desfiliação desta instituição antidemocrática.

Não é preciso dizer aos trabalhadores da Paraíba e de todo Brasil que a ANED, FNI e OLTs parceiros têm feito um grande papel de resistência contra desmandos de uma Federação que já caiu na descrença da categoria, falida em sua gestão, totalmente entregue a política governamental e “amaciando” a luta do trabalhador contra o poder das empresas públicas de TI, em especial o SERPRO e DATAPREV.

É neste cenário que muitas entidades tomam para si a responsabilidade de se contrapor e proteger o trabalhador e, se assim não for, com quem poderemos contar? Com a FENADADOS??? Você, trabalhador, confia na Federação atual? Se você passou por, pelo menos, duas campanhas salariais, tenho certeza que vai dizer que NÃO!

FENADADOS!! O que enfraquece a luta dos trabalhadores de TI é falta de comando. É o protecionismo que fazem perante o governo. Isso é que tem enfraquecido cada vez mais as buscas por novas conquistas. Vocês não querem lutar. Vocês querem apaziguar! A categoria está perdendo muito com isso e todos, antigos e mais novos, estão sentindo isso.

Estamos solidários a todas as entidades atacadas na resposta da FENADADOS. Em tempo, RATIFICO e ENDOSSO o apoio da OLT PB a Nota de Repúdio da ANED e OLTs e esperamos, sinceramente, que os trabalhadores do RJ se rebelem contra uma nova investida daquele tipo como ocorreu na última assembleia(22/07) da AR/RJ.

Ugo Cavalcanti – OLT PB

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60 dias sem mesa de negociação…

Não é de hoje que os trabalhadores da DATAPREV ficam atentos às movimentações que ocorrem na Campanha Salarial do SERPRO. E a recíproca é muito verdadeira, afinal, são empresas públicas de TI que, em tese, deveriam ser tratadas de forma igual, tanto pelo governo, quanto por nossa representação de trabalhadores.

Esse “tratamento igual” as vezes não é só para o bem e é aí que entra um fato curioso na campanha do SERPRO. Lá, a campanha começou mais cedo e estava de “vento em popa”, mas, hoje, estão entrando no 61º dia SEM mesa de negociação. Mais de 2 meses sem reuniões!! E por que isso?

A empresa alega estar “consultando o órgão regulador”. Já a FENADADOS faz papel de morta, lança um notinha no site e fica por isso mesmo. Coisa de camaradas!¹ Mas o motivo verdadeiro está mais que evidente. E as “coincidências” revelam.

Há cerca de 40 dias, depois que os Sindicatos que formam a FNI(Frente Nacional de Trabalhadores em Informática) tiveram uma grande vitória no TST, ganhando uma liminar que lhes garantiam o justo direito de participar das mesas de negociação do SERPRO, a última mesa agendada foi cancelada e, até agora, não se tem notícias de um novo agendamento. E, ao que tudo indica, a campanha do SERPRO estará paralisada até que a FENADADOS consiga(ou não) derrubar a liminar e continuar negando espaço aos sindicatos dissidentes de suas posturas autoritárias e antissindicais. Estamos vendo uma clara e escancarada união entre empresa e representação para cercear direitos de trabalhadores representados por estes sindicatos excluídos.

E o que tem isso a ver com a DATAPREV? Simples! Os sindicatos que formam a FNI também buscam seus espaços na nossa campanha. Óbvio! E conseguindo, estamos sujeitos a esse mesmo tipo de “parceria” onde prevalece os interesses escusos de uma Federação insana buscando a manutenção de seu poder único, em detrimento dos direitos dos trabalhadores que estão em segundo, terceiro plano.

Esta é só mais uma prova do tipo de tratamento que a FENADADOS tem nos dados nos últimos anos. Fiquem atentos aos próximos capítulos…

Mais detalhes: http://fnialternativa.blogspot.com.br/2015/07/exigimos-marcacao-de-mesa-de-negociacao.html

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OLT PB na luta pela Jornada de 6 horas

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A luta pela Jornada de 6 horas corridas tem conquistado cada vez mais a opinião dos trabalhadores da DATAPREV. E o momento é mais do que propício para alavancarmos um pleito antigo, mas que ultimamente vinha sendo esquecido pela Federação e sindicatos filiados.

Mas a força dos trabalhadores, com o apoio de OLTs e Sindicatos que formam a FNI, resistiram, insistiram e conseguiram colocar de volta na pauta esta demanda antiga e tão valiosa para todos.

Diante de um cenário moderno no ambiente de TI, onde as tecnologias ágeis estão adentrando e dominando cada vez mais o processo de desenvolvimento nas empresas, faz-se necessário abrir a discussão e avaliar se, mesmo diante destas inovações, é necessário continuar com cargas de trabalho desgastantes, que tomam 9, 10 horas do trabalhador e comprometem sua saúde, vida familiar, projetos particulares, etc.
Para a empresa, benefícios como funcionários mais focados, satisfeitos, diminuição de rotatividade, entre outros.

Entendemos que a conquista deste pleito requer debate, consenso e muito luta por parte dos trabalhadores. Nada nunca foi fácil quando se tratou de conquista de direitos e benefícios. Para a jornada de 6 horas corridas não será diferente!!

Essa luta precisa de você!! Junte-se a nós!! #Jornada6Horas

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Unânime: Trabalhadores da Paraíba rejeitam proposta indecente da Dataprev

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Na assembleia deste quarta-feira(22/07), cerca de 50 trabalhadores se uniram e disseram um sonoro NÃO para as propostas econômicas indecentes que a empresa fez na última mesa de negociação realizada no dia 15/07.

De início, o SINDPD PB abriu os trabalhados lendo todas as mudanças aplicadas nas mesas até então. Algumas cláusulas mais importantes foram identificadas pelos trabalhadores e separadas para votação separada do “blocão” de alterações.

Além da proposta econômica, outros 2 itens tiverem votação exclusiva:

1) Dissemos NÃO para a mudança na Cláusula 42, onde a empresa tentar corrigir um “erro” nos fazendo perder ainda mais com a flexibilidade a cargo da chefia.

2) Insistimos na divisão das férias em 3 períodos e inclusão de todos os empregados na regra de aproveitar feriados no meio das férias.

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A proposta econômica deu muito o que falar e foi bem acalorada. Por unanimidade foram derrotas as propostas da empresa e, do debate, saíram 3 propostas, para votar:

a) Aceitar a proposta econômica da empresa, COM REDUÇÃO DE JORNADA PARA 6 HORAS

b) 8.17% em Outubro + 3% + RETROATIVO

c) 8.17% em Outubro + 1 nível salarial + RETROATIVO

Depois de muita discussão, recontagem de votos, etc.. venceu a última proposta, a ser levada para o comando e defendida por nosso representante para ser colocada em mesa de negociação.

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Assembleia DELIBERATIVA na Paraíba

Dataprevianos…

Na última mesa(15/07), a Dataprev mostrou o quanto desvaloriza o trabalho feito pelos empregados que a faz ganhar prêmios e mais prêmios. A empresa ofereceu reajustes atrasados ou parcelados, SEM RETROATIVIDADE, impondo a seus empregados perdas calculadas da ordem de R$3.000,00. Será, de fato, que a empresa quer nos golpear? Ou é, de fato, o “bode na sala” para procrastinar mais e mais as mesas e, no fim, aceitar o retroativo normalmente?

E você, ainda vai ficar calado?!

Amanhã, dia 22/07, às 15h, teremos ASSEMBLEIA DELIBERATIVA sobre as propostas indecentes da Dataprev. É a hora dos trabalhadores da PB darem a sua opinião sobre tudo isso. É a hora de revidar! Se não mostrarmos nossa indignação, a empresa vai “deitar e rolar”. Em nível nacional, a categoria está se organizando para uma grande mobilização na próxima mesa, e os trabalhadores da Paraíba serão convocados a participar.

Não deixe de participar! Os rumos da campanha são frutos das decisões de assembleia e, amanhã, é dia de DECISÃO!

#VamosTodos #BodeNão

 

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Proposta indecente

Trabalhadores,

A 4ª mesa de negociação da Campanha Salarial 2015/12016 da DATAPREV nos trouxe várias surpresas.

Primeiro, as propostas absurdas da empresa, criando um cenário JAMAIS visto neste empresa, conforme relatos de empregados com 20, 30 anos de casa. Ao parcelar reajuste e negar retroativo, a empresa nos impõe perdas salariais que nunca mais recuperaremos, mesmo que a empresa receba todos os pagamentos devidos por seus devedores. Os grupos de emails e redes sociais já mostram que os trabalhadores não estão dispostos a aceitam tal situação, que não foi criada por eles.
A empresa fez uma opção: acelerou investimentos, gastou por conta… com novos CPs, grandes reformas prediais, nova Marca, contratos de valores altíssimo, aumentos salarais de Ad Nutuns e cargos específicos, e tantos outros. Não obstante a importância de alguns investimentos, os mesmo deveriam ter sidos mais cautelosos diante de um cenário que não foi criado instantaneamente. A “crise” já se avizinhava. E o “o carro na lama, que não pode parar, senão atola” acaba sendo descontado no contracheque do trabalhador.

Trabalhador!! Se você não se indignar com este cenário posto, o “calote” vai se consumar!!

Um segundo ponto importante, está nas considerações finais da FENADADOS. A federação, que no ano passado, desprezou o debate com os trabalhadores sobre a Jornada de 6h, alegando inclusive que não era ponto de pauta, do nada, mesmo não estando na pauta(de novo), sugere que vai “pegar carona” na luta dos trabalhadores que têm enfrentado esse debate há anos atrás, com apoio de OLT’s e Sindicatos que formam a FNI, e com o descaso da FENADADOS.
Seja Bem vinda, FENADADOS!! Pode vim, mas venha pra lutar de verdade!!!

Sem dinheiro pra aumento decente, o debate da Jornada de 6 horas ganha ainda mais força a nível nacional e, aqui na Paraíba, vamos encampar esta luta.

Ugo Cavalcanti – OLT

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Perderam o respeito?

Dataprev afronta trabalhadores e propõe índice de reposição não retroativo à data-base

Não é de hoje que as negociações da Dataprev se arrastam, isto quando não terminam em disputa judicial. Obter qualquer ganho real tem sido um sacrifício, mesmo com a empresa navegando numa maré econômica de crescimento, ao longo dos últimos anos, segundo inclusive não cansa de propagandear o “nosso” presidente-ator, em já exaustivo mandato. Das duas, uma: ou essa alardeada e premiada boa fase da empresa não passa de ficção; ou, para os gestores da Dataprev, pouco importa o esforço depreendido pelos trabalhadores, para que a empresa se afirme no setor de tecnologia e serviços públicos.

Na última mesa de negociação, realizada no dia 15 de julho – depois de adiamento, pedido pela Fenadados, para que o Dieese pudesse aprontar um estudo econômico –, a Dataprev concordou praticamente com a manutenção do atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), sem avançar em nada. E apresentou, como proposta financeira, o índice de 8,17%, com duas belas “opções” aos trabalhadores: a) 3% em agosto, 3% em setembro e 1,961% em outubro; ou b) 8,17% sobre a folha de outubro. Ambas as propostas SEM retroatividade a maio, data-base da categoria e mês em que o reajuste deve ser aplicado. É quase inacreditável: não bastasse a empresa oferecer ganho zero – 8,17% correspondem apenas à reposição inflacionária do período, pelo IPCA –, pela proposta da Dataprev o ajuste ainda seria realizado sem retroatividade. Na prática, é como se a empresa usurpasse uma parte do salário dos trabalhadores, no período de maio a outubro, justamente a parte que corresponde à atualização monetária proposta. A pergunta que podemos fazer é: com que intenção? Se a empresa tem a possibilidade de arcar com um reajuste, por que não aplicá-lo sobre a data-base?

Crise. Essa é a desculpa. Crise de um partido que ainda se diz dos trabalhadores, e de um governo liderado economicamente por um banqueiro que só faz ajuste fiscal com os mais pobres, e que mantém esses mesmos grandes gestores na nossa empresa há anos. Os mesmos que, em outras campanhas, também responsabilizavam terceiros – o órgão controlador Dest – para não nos dar aumento salarial, e ainda reduziam benefícios.

Se o problema for fluxo financeiro, certamente há como buscarmos, juntos, medidas de como equacionar esse fluxo com a necessidade de valorização do trabalho de todos os dataprevianos e não só de alguns “companheiros” mais “articulados”.

Por outro lado, a culpa de não haver qualquer disposição de diálogo para estabelecer a jornada de trabalho de 6 horas diárias é de quem? Da crise, também?!

Acorda, Dataprev! Os trabalhadores não são bobos, e a avaliação do governo que nomeou essa diretoria beira o chão, tamanha a insatisfação da população, depois de tanta decepção. Vocês, diretores, querem piorar ainda mais essa situação?

Nossa data-base é maio. Queremos ganho real! E turno de 6 horas diárias.

A Aned está nessa luta!!!

Mensagem publicada pela ANED

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4ª Mesa – Ultrajante!!!

Trabalhador e bode

Se havia quem ainda tivesse alguma dúvida, esta última Mesa de Negociação (15/07) confirmou o que esta OLT-AR vem manifestando: a direção da empresa, sob a presidência do sr. Rodrigo Assumpção, tripudia do trabalhador.

Nesta  4ª Mesa foi oferecida, sem nenhum pudor, a proposta de reajustar os salários pelo IPC-A nas seguintes opções:

(1ª) dividir em três parcelas (3% em agosto, 3% em outubro,  1,961% em dezembro); ou 

(2ª) reajuste único de 8,17% em outubro.

Porém, pasmem, todas as opções sem qualquer retroatividade a maio, data base de nossa categoria!

A proposta é ultrajante, não só por se limitar ao IPC-A, mas, e principalmente, pela não retroatividade a maio. Tal questão,extremamente desvantajosa aos trabalhadores, que vem recebendo salários corroídos pela inflação há mais de ano, seria inédita em nossas campanhas salariais, mesmo considerando momentos mais difíceis que já passamos. Lembrando que, como os próprios representantes da empresa afirmam, o problema atual é financeiro (e não econômico!) e momentâneo, passageiro.

Na verdade, acreditamos que tudo isso se trata da antiga e famosa estratégia do “bode na sala”.

O pleito dos trabalhadores é de reajuste salarial pelo IPC-A de abril, retroativo a maio, e ganho real de 5%. Com essa proposta ultrajante da empresa (“colocar o bode na sala”), põe fim à discussão do ganho real para voltar todas as atenções à questão da retroatividade.

Não será nenhuma surpresa se, mais tarde, a DATAPREV concordar com o IPC-A retroativo a maio e todo mundo ficar “satisfeito” (“tirar o bode da sala”), esquecendo do ganho real e das demais Cláusulas Sociais que a direção da Dataprev vem negando sistematicamente, inclusive a jornada de 6h para todos os funcionários.

Cabe citar o exemplo da Embrapa. Também empresa pública federal com data base em maio, recentemente assegurou o IPC-A de abril retroativo a maio. Por que com a DATAPREV seria diferente?

É típico da atual gestão tratar a grande parte dos trabalhadores com descaso, subjugando o corpo funcional aos seus caprichos e arroubos de vaidade. Adoram receber prêmios, mas não conseguem perceber quem foram os responsáveis pelos mesmos.

Por sua vez, é possível que a empresa esteja experimentando dificuldades financeiras, porém, mesmo nessas épocas de vacas magras, não falta dinheiro para as contratações vultosas, que continuam sendo realizadas normalmente, como são os exemplos das recentíssimas licitações para treinamentos em plataforma VMWare, estimados em mais de R$ 1,3 milhões, e para compra de servidores e racks para os CPs, pelo Registro de Preços, estimada em mais de R$ 300 milhões!!!

Além do mais, diversos atos de gestão questionáveis, que contrariam os interesses da categoria, vêm sendo praticados há muito por essa direção, tais como:

– aumento do custo da folha salarial com a troca injustificada de gerentes mais antigos (como os antigos incorporam a gratificação, toda vez que ocorre esse tipo de substituição, é como se houvesse o pagamento de duas gratificações, uma para o antigo e outra para o novo!);

– aumentos generosos para as funções comissionadas. Prática adotada algumas vezes logo após o término da Campanha Salarial, beneficiando exclusivamente os ocupantes de cargos comissionados com reajustes substanciais nas gratificações, bem superiores aos reajustes dos salários dos empregados;

– nomear “ad nutuns”, sem concurso público, para atividades que os empregados concursados poderiam realizar, sem falar que os “ad nutuns” recebem de duas a três vezes o que recebe o empregado concursado.

Não podemos esquecer que nas campanhas passadas o discurso dessa gestão era praticamente o mesmo: grande dificuldade para dar um reajuste digno aos trabalhadores. Porém, logo em seguida, praticavam atos que mostravam que o discurso era autêntica falácia.

Trabalhadores, temos que dizer um “NÃO” bem forte a essa proposta risível da empresa. É imperativo que nos unamos e mostremos a essa gestão que temos valor e queremos ser tratados com dignidade.

Mensagem retirado do site da OLT RJ – http://www.dtpoltarrj.com.br/

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A FENADADOS nos representa?

Caros colegas da Dataprev PB,
Os trabalhadores da DATAPREV PB, em 2011, negaram a procuração para a FENADADOS em um ato de coragem e protesto contra uma federação que ano após ano desconsidera os pleitos de toda a categoria e tem levado nossa campanha anual de forma omissa e sem transparência.
Fica para os colegas a reflexão: O que mudou de la pra cá?! 
Exija a votação da procuração!!!
Assembleias devem exigir a votação da procuração para a Fenadados. Será que eles nos representam! 
Nos dias 05 no Serpro e 06 na Dataprev haverá em todo o país as assembleias da Campanha Salarial de Serpro e Dataprev. É fundamental que os trabalhadores digam não a procuração para a Fenadados, pois ela não representa os interesses dos trabalhadores e sim das direções das empresas.
Motivos para não repassar procuração para a Fenadados
– Muitos anos de desrespeito e traição aos interesses dos trabalhadores. Na campanha de 2013 a Fenadados e o Serpro fecharam acordo em ata prevendo abono de metade das horas paralisadas somente para os estados filiados ou que passassem procuração deixando de fora o RS e SC. Ganhamos liminar em SC e RS para evitar os descontos.
– Falta de democracia. Fazem o mínimo de assembleias para tentar impedir os trabalhadores de decidir.
– Alguns sindicatos chegaram ao cúmulo de evitar acionar a empresa judicialmente para reaver direitos dos trabalhadores tanto no Serpro como na Dataprev
– Não cumprem sua obrigação de organizar as formas de mobilização dos trabalhadores.
– Sem as procurações a Fenadados ficará terá dificuldade de enganar a categoria.
– Você não é obrigado a dar procuração para federações etc.
Dê procuração para quem você pode fiscalizar na campanha salarial!
Vote em assembleia a procuração para os sindicatos e comissões de negociação eleitas em assembleia para representá-os nas mesas de negociação, existe previsão legal na CLT e na Constituição federal para isto. Elas estão mais próximas para você questionar.
A greve da Dataprev de 2011 e nas negociações de 2012 do Serpro são exemplo de que os sindicatos podem participar de negociações. Nas conciliações no TST isto já foi é possível por várias vezes.
A força da mobilização pode tirar as empresas da intransigência. Tanto no Serpro como na DAtaprev os trabalhadores já demonstraram que de forma organizada é possível passar por cima do imobilismo e as traições da Fenadados. Está nas nossas mãos aceitar ou não esta situação onde a voz dos trabalhadores é barrada nas negociações.
Somente os trabalhadores podem surpreender nesse jogo armado entre empresas e alguns sindicalista!
Eles estão se sentindo seguros e cada vez mais comprometidos com a direção das empresas. Somente os trabalhadores podem surpreendê-los, dizendo NÃO às procurações da Fenadados e exigindo que os seus sindicatos, por meio das comissões de negociação eleitas em assembleia, os representem. Isso deve se dar através de um Fórum de Negociação, onde todas as entidades representativas dos trabalhadores (sindicatos/comissões de negociação, federações, etc) possam estar representadas.
FNI, sindicatos, olts e trabalhadores
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